quarta-feira, 23 de abril de 2014

Orgulhosa sou.

Eu quis te perguntar: “Você não sente mais a minha falta?” Por covardia só ouvi o barulho do nosso silêncio. E como aquilo me incomodava viu.
— Thiara Macedo (sdpm)

   Oi. Vamos direto ao ponto de hoje: orgulho é a coisa mais besta já inventada. No meu caso, só existe esse tal no meio de algumas amizades mesmo. Eu tenho um amigo virtual, - que é uma das poucas que pessoas que eu gosto e confio de verdade - depois de alguns rolos totalmente desnecessários, eu já não sabia mais se nós estávamos bem ou se eu nem poderia mais o considerar como amigo. Ficamos algum tempo sem nos falar, mas como só nos conhecemos virtualmente e era feriado de páscoa, eu achei que fosse normal. Continuei a minha vidinha de sempre, tentando não pensar nisso de jeito nenhum - não funcionou. 
   Outro dia depois eu o vi online, pensei em falar com ele mas bateu aquela insegurança. Pra ser mais sincera, o velho e péssimo orgulho. Sai imediatamente de todas as redes sociais para evitar ficar tentada a chama-lo e eu juro que nem fiz isso por querer. Algumas horas depois, voltei. Tinha algumas notificações e, adivinhem só? Eram dele.
   Eu fiquei feliz por ele ter me chamado, mas fiquei mais ainda por saber que ele não é como eu, que liga pra esses pequeninos detalhes. 
   Dica do dia: seja como ele ou perca as pessoas que você ama. Afinal, quando amamos de verdade, vamos atrás da pessoa e demonstramos o quanto podemos enfrentar por ela. O que é o orgulho perto de uma boa e velha camaradagem? 


terça-feira, 15 de abril de 2014

Rever as amizades

Quantas pessoas fazem você se sentir, raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?
— Marley & Eu.

   Algumas horas atrás, eu parei pra pensar quantas vezes só nesse começo de semana eu disse que precisava "rever as amizades". Na maioria das vezes eu disse brincando, mas toda brincadeira tem uma verdade oculta. E então eu finalmente percebi que -pasmem- eu preciso mesmo rever as amizades! 
   Talvez não seja por excesso de amizades falsas, mas sim por escassez de amizades verdadeiras. Ando pensando de verdade nisso, talvez um pouco demais. Então, embarque nessa comigo. 
   Escreva o nome de todos os seus amigos em um papel -ou faça isso mentalmente- e agora pense: por quais deles você mataria e morreria? E, o mais importante, qual deles mataria e morreria por você? Mas faça isso com vontade, com sabedoria. 
   O que eu vou falar agora não tem nada a ver com o resto do texto, mas lá vamos nós: Chore e chore de verdade. A dica de hoje, afinal, é não seja como eu. Eu ando com a mania de acumular muita tristeza dentro de mim e não deixa-la transbordar. Eu fiz isso por tanto tempo que virou rotina. 
   Faça o que eu digo e não o que eu faço.




sexta-feira, 11 de abril de 2014

Des(conhecido)

Hein. Não é bom saber que você tem um amigo que te ama mais que um amigo? Olha, eu sei que você andou cruzando esquinas a fim de uma pessoa que não era eu, só que não ligo. Essa coisa de orgulho e dignidade nunca foram comigo mesmo. E ainda que eles tenham levado pra longe tudo que você parecia ter de bom, eu não me importo de ficar com o amargo-azedo que restou. É mais do que tudo que já me pertenceu em quatro encarnações.
— Gabito Nunes. 





   Sabe quando você passa anos do lado de alguém, e, de repente, descobre algo bombástico sobre a pessoa e tem aquele sentimento de que já não a conhece mais? Esse sentimento me invadiu ontem a tarde. O(a) culpado(a)? Minha melhor amiga. Detalhe importante: em situações do tipo, eu sou SEMPRE a vítima.
   Enfim, pra qualquer pessoa do universo que eu contasse exatamente a minha situação, ia debochar da minha cara. Ia debochar pelo fato de eu ligar para detalhes tão medíocres como esse. Vocês não tem noção de como eu queria ser outra pessoa agora para me segurar pelos ombros, dar um tapa estalado no meu rosto e dizer: "Acorda pra vida, menina! Para de se importar com alguém que deixa você sempre como última opção para qualquer coisa!". Eu só queria que, uma vez na vida, eu conseguisse mudar de papel nessa peça ridícula e ser a pessoa que não se importa. Mas, como nem tudo são flores, eu não consigo fazer isso.



domingo, 6 de abril de 2014

Eu to tipo OLX.

Seremos apenas lembranças um para o outro.
— O lado bom da vida. 
   Nada melhor do que apagar uma página ruim de nossas vidas e reescrever, tendo a chance de mudar tudo e tentar fazer um livro melhor. Você sabe qual é esse livro? Se você chutou "livro da vida", meu bem, você está certo. Acontece que não é tão simples apagar toda uma página, para que isso seja feito com vontade, temos que desapegar de cada palavra escrita lá. Sabe como nós, seres humanos, fazemos para nos desapegar das coisas? Nós nos apegamos a outras (e isso não é bom). 
   Para me desapegar de coisas que trouxeram algo ruim para a minha vida, eu resolvi me apegar a uma nova regra: a lei do desapego. Quando eu falo de deixar de lado certas coisas, eu me refiro á coisas pequenas (como fotos que você baixou no seu computador algum dia e nem mais sabe porque ainda as tem) e também a coisas grandes (pessoas).
   Comece por coisas pequenas, mas progrida. Até porque, ficar sempre desapegando de coisas pequenas é se a pegar a elas de certa forma. 
   A cada texto que eu postar aqui, vou postar uma frase e uma foto para acompanhar. Talvez nada disso faça sentido pra você ou para o resto do mundo. Mas, cara, cada louco com a sua loucura.