quinta-feira, 15 de maio de 2014

O meu eu em um outro alguém

Eu achava que era você. Na rua, no supermercado, na fila do cinema. Virei uma caçadora de você em todas as pessoas. Eu queria te ver. Apenas.
— Tati Bernardi.


   Hoje eu só vim aqui pra dividir um dos meus maiores segredos com alguém (se é que alguém lê isso). Desde o ano de 2012, quando eu comecei a pensar como penso hoje, eu espero por alguém. Esse alguém pode ser qualquer pessoa, mas não age como uma pessoa qualquer. Eu sei que é confuso e tudo bem se você não entender, às vezes nem eu mesma entendo minha linha de raciocínio.
   Quer dizer, essa pessoa não é fútil no jeito de se vestir, de falar, de ouvir e nem de pensar. Ela tem um bom coração, uma cabeça confusa e é por isso que nos entenderemos tão bem, essa pessoa não vai ser nem um pouco fácil de lidar e só vai conseguir permanecer ao seu lado aqueles que adoram um bom desafio. É também o tipo de pessoa que não perde tempo pensando e na maioria das vezes, nem lembra que se deve pensar antes de agir. Não tem o pé grudado no chão e nem a cabeça entre as nuvens, sabe diferenciar imaginação de realidade, mas não queria.
   É uma pessoa de poucos amigos, quase nada, porque nem todos gostam de desafios e diferenças. Não vai ser muito bonita e nem feia, depende dos olhos de quem vê. Eu poderia ficar o resto da noite aqui, falando sobre esse alguém, mas não quero cansar ninguém.
   O único problema é que eu nem bem sei se essa pessoa existe, talvez seja só minha imaginação fértil, eu vou esperar sim, mas não por muito tempo. Espero ter o prazer indescritível de conhece-lo (a) antes que o fardo da minha vida fique muito pesado para ser carregado.
   Dica de hoje: não sou Luan Santana pra esperar 10, 20, 30 anos. MOSTRE-SE!


quarta-feira, 7 de maio de 2014

Solidão: sim ou não?

Pois, no fundo, a juventude é mais solitária do que a velhice.
— O Diário de Anne Frank.

   Nesse tempo que fiquei fora, eu juro que fiquei pensando no que ia postar aqui, afinal, eu não estava sentindo nem pensando nada demais. Enfim, eu finalmente estou aqui e sem nada pra dizer pra ninguém. 
   Escolhi essa frase (↑) porque em todas as redes sociais que eu ia, sempre tinha alguém falando sobre solidão e essa coisas ai. Bom... eu realmente me sinto solitária, mas me sinto assim a tanto tempo que virou uma coisa normal, um sentimento do dia-a-dia. Mas a verdade é que eu não faço esforço nenhum (nenhum mesmo) para me socializar nem com pessoas que eu considero meus amigos. Quer dizer, meus amigos virtuais eu até chamo para conversar e tal (até porque quase tudo é mais fácil atrás de uma tela de computador/celular), mas as outras pessoas? Não mesmo.
   Depois de ficar um tempo sendo excluída em tudo por elas, eu simplesmente deixei de me importar (ou comecei a fingir). Então agora - e sempre, eu espero - é assim: falou comigo? Eu respondo; me ignorou? Eu continuo ignorando. 
   Se eu não faço falta na vida das pessoas, porque elas fazem falta na minha? Elas são melhores que eu? Oh, I really do not think so. 
   Direitos iguais, minha gente!
   E você? É, você mesmo que chegou até essa parte do texto: Caro(a) anônimo(a), você se sente solitário?
   Independente da sua resposta, saiba que aqui você tem uma amiga - mesmo que não queria ou não precise. Não colega, amiga de verdade, daquelas pra todas as horas. Eu estou sempre aqui pra você.